quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

 

          

                                                                    INTRODUÇÃO


Minha sobrinha é sócia de uma empresa de captação de voluntários para projetos sociais.

Em 2019, eu me inscrevi para ser agente de saúde na Amazônia, por um mês. Ia morar num barco e percorrer os rios, trabalhando em algumas cidades ribeirinhas. Uma grande aventura. Comecei a pagar em parcelas. Estava animadíssima, era a realização de um sonho antigo.

No entanto, veio a pandemia. O projeto foi sendo adiado. Eu continuei pagando as parcelas. Passou 2020, eu continuei pagando. Passou 2021, eu acabei de pagar... e o projeto foi cancelado! Que triste! Mas eu fiquei com o crédito.

Então, me ofereceram outras alternativas de projetos sociais em andamento. Aventura igual a da Amazônia, estava difícil. Mas após algum tempo, decidi ir para a África, em setembro de 2022. Moçambique, porque lá, falam português e principalmente, por caber dentro do crédito que eu já tinha.

Assim, comecei a me preparar para outra grande aventura. Quinze dias trabalhando em Moçambique! Porém, pagar uma passagem de avião para cruzar o Atlântico, ir para o outro lado do mundo e ficar só quinze dias? Era muito pouco.

Então, convidei duas amigas também aventureiras, para uma viagem à África. Elas toparam. Eu ficaria trabalhando em Moçambique, e quando terminasse o meu período, me encontraria com elas e faríamos um "tour" pela África do Sul. Começamos a definir os locais que iríamos conhecer. Elas se encarregaram de fazer a programação do roteiro. Eu fechei a minha passagem, com a volta marcada para outubro.

Porém, em julho, num encontro com as amigas, perguntei como estava o roteiro. Elas responderam:

- Porque você tem tanta pressa? Nós só vamos no ano que vem! 

Ai... elas erraram de ano! Ou fui eu que não expliquei direito quando eu iria? Não importa. Elas não poderiam ir em 2022. E eu já tinha fechado a passagem de ida e volta! Acabou que eu fiquei com quinze dias livres no continente africano. Que fazer?

Recorri novamente à minha sobrinha, que depois de falar: Tia do céu! (frase que ouvi várias vezes, ao vivo, ou por mensagens, durante toda a viagem), me ofereceu novas alternativas. Escolhi então, trabalhar por uma semana na África do Sul, e ainda me restaria uma semana para conhecer Capetown.

Foi assim que iniciei esta nova grande aventura. Primeiro em Moçambique, na cidade turística de Ponta do Ouro, onde trabalhei no projeto Lwandi Surf, depois na África do Sul, onde trabalhei no projeto Daktari e turistei em Capetown.

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