quinta-feira, 2 de julho de 2015

BARBADOS



                                                                    BARBADOS


          Estou recomeçando a minha grande aventura caribenha!
          Desta vez, a melhor alternativa para a compra das passagens, foi a de passar uma semana antes em Barbados. E cá estou. Depois de um voo belíssimo do qual pude ver o Brasil, o Rio São Francisco e o Rio Amazonas do céu, cheguei em Barbados.
          Aqui, sou turista. Passeio pelos cartões postais da cidade, tiro fotos e como comidas típicas. Só não compro bugigangas por que é tudo "made in China"... além disso, não gosto de comprar mesmo.
          Hoje iria fazer uma volta à ilha de catamarã, mas amanheceu chovendo muito, eu desisti. Eu costumo enjoar em barcos, quando balançam muito. Então, apesar da falta de aventuras, resolvi escrever.
           Barbados é uma ilha linda! Tem o formato aproximadamente oval, com a parte mais larga situada ao sul e a mais estreita ao norte. A leste, o Atlântico e a oeste, o Mar do Caribe. O Atlântico é furioso! Ventanias, correntezas, ondas enormes, praias de surfistas. O Mar do Caribe, aqui de cor azul bebê, é todo calmo e sossegado. Não sei qual é o mais lindo!
          Bridgetown é a capital. Pelo que entendi, cada praia é um estado, ou distrito, ou município, ou sei lá que nome, mas tem administração diversa da capital. Eu estou em Dover Beach, mais ou menos a  quarenta minutos da capital. A ilha foi colonizada pelos ingleses. Tráfego flui pelo lado esquerdo. Pra mim, significa um susto em cada esquina.
           Eu até tentei perguntar mais coisas para o guia. Mas foi em vão. Ele não me entendeu e eu não o entendi. Mas fiquei curiosa de saber o que aconteceu com os brancos, depois que aboliram a escravidão na ilha.
          O país é um dos dez países menores do mundo, e o guia só mostra coisas ricas e belas. Mas eu vi casinhas de madeira, com varandinhas e levantadas do chão, sobre pequenas palafitas. Segundo o guia, os moradores não são donos do chão. Se o proprietário quiser, os moradores tem que remover a casa inteira e o solo está intacto! As mansões cheias de portas e janelas e os condomínios luxuosos estão todos fechadas e as casinhas levantadas do chão, estão sempre cheias de gente. Será que algum barbadiano negro (com exceção da Rhiana) mora em algum dos  lugares ricos? Será que existem barbadianos brancos e pobres? E se existirem, onde moram? Não vi nenhum branco nas ruas, nas lojas, nos ônibus ... Todos os brancos que vi, são turistas, equipados de câmeras, celulares, mapas, óculos de sol e lambuzados de protetor solar.
          A arquitetura não tem prédios altos, nem concreto, nem aço nem vidro! Nenhuma agressão à paisagem. Os predinhos são de quatro andares no máximo, cheios de varandas em forma de arco, parecem que saíram de filmes mexicanos, da época do Zorro! Bem espaçados entre eles e rodeados de muitas árvores floridas. Flamboyants, casuarinas, mangueiras enormes, palmeiras, coqueiros, e flores muitas, muitas flores! Vegetação tropical, exuberante, linda e bem cuidada.
          Trânsito maluco, as ruas não tem calçadas,os carros correm muito e os pedestres correm risco. Não sei como não acontecem muitos acidentes.
         O povo é muito simpático. Todos negros, na maioria bonitos, dotados daquele ritmo interno que fazem sua fala parecer um "rap" e seus passos parecerem uma dança. Mulheres com lindas trancinhas formando desenhos na cabeça e homens carecas ou de cabelo rastafari. As crianças são sempre lindinhas, limpinhas e arrumadinhas.
           Agora você já pode dizer eu li na tela da
                                                                               Eulina
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Um comentário:

  1. Que lindo!!!!! Quero conhecer Barbados, gosto de lugares que cuidam dos jardins, por isto quero mudar para Inglaterra....

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