quarta-feira, 8 de julho de 2015



                                            RECOMEÇANDO


          Cheguei numa sexta feira na hora da janta e houve uma festa de boas vindas, para o novo grupo. No sábado tive aula, no domingo fui saltar do penhasco novamente. Saltei dos 7 metros. Depois, fiquei na praia.

           Meu atual professor é venezuelano. Não tem muita paciência. Está namorando a cuidadora dos cavalos que é sueca, loirinha, magrinha e lindinha. A impressão que tenho é que ele dá aula bem depressa pra poder ir namorar.  Não estou afirmando nada. É só impressão.
          Minha turma agora é grande. São quatro colombianas, um alemão, uma vincentiana que mora nos USA há tempos e uma brasileira de Brasília. Estamos esperando ainda, um rapaz da India, que já tem um quarto reservado com o nome na porta, de onde eu peguei uma lâmpada mais forte, porque a minha era muito fraca. Coloquei a minha no quarto dele. O trabalho de pedir uma nova lâmpada, se ele quiser, vai ser dele. Mas, nem sei se ele vem...
          As idades variam entre 18 e 32 anos. E eu com 72... mas me dou bem com todos. Desta vez, todos tem dificuldade com a língua. O alemão é o que fala melhor, mas assim mesmo, engasga de vez em quando. Ah, eu tinha esquecido! A Sixia minha "neta" chinesa adotada, vai acompanhar o novo grupo até setembro. Ela fala bem inglês, apesar do sotaque difícil.

          As aulas teóricas são assustadoras. Agora eu tenho a certeza de que o mundo vai acabar ainda neste século, se nada for feito para evitar. Assistimos documentários chatíssimos, os professores falam, falam, temos que ler longos textos com  estatísticas sobre todas as desgraças que vão acontecer e depois responder muitos testes. Ai! Quero aprender a consertar as coisas e não saber de mais e mais estragos ambientais!

          Hoje, tivemos uma aula diferente! Fomos visitar uma obra de reforma numa usina hidrelétrica. O engenheiro chefe  da obra, que é especialista em geração de energia com o mínimo impacto ambiental, nos deu a aula. Foi ótima! Ele falou alto, devagar, inglês claro, pronunciando bem todas as palavras, deu pra entender tudo. E explicou que apesar de todos os cuidados, o impacto causado pela obra é muito grande. Seria muito melhor, se a energia pudesse ser sempre gerada por vento, pelo sol ou  outro meio alternativo. Mas como energia elétrica é necessária para o país, e a usina já existia, o trabalho dele consiste em projetar a obra da reforma, depois de estudar a melhor maneira de causar o menor dano ao meio ambiente. Foi muito interessante. finalmente uma aula sobre soluções e não sobre problemas.

                                                              Comidas

           Melhorou! Menos pimenta. Mas a minha colega brasileira me disse que estava comendo pimenta com comida. E ela já pegou melhorado! Em março estava pior!
           Tem tido carne, frango ou peixe... dá pra comer com mais gosto. Mas os cardápios são malucos! Já teve batata empelotada com fatias de abacate. Macarrão  grudento com banana assada. De manhã, temos ovo cosido com sal grosso...  eu queria uma picanha com sal grosso e não um ovo cosido! E eu que pensava que quiabo cru com molho de pimenta era a combinação de sabores mais estranha... agora não estranho mais nada.
            Ainda bem que a Susi me deu muitas sopinhas (nada natureba) em pó, que eu não gosto no Brasil, mas aqui, estou achando deliciosas.

          Voce já pode dizer eu li na tela da
                                                                     Eulina

comentarios no lilinacintra@hotmail.com


   
         

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