quarta-feira, 29 de julho de 2015




                                                                   DOMINGÃO



                    Dia lindo! Sol, céu azul, mar do Caribe. Passeio de barco. Piquenique na praia.
                     Sanduíches preparados na véspera. Somos sete, um inglês, a chinesa, uma vincentiana, a italiana com o namorado vincentiano e Nadhia e eu, brasileiras. Ah! E o "piloto" do barco. Não sei esse nome, nem em português, que vergonha!

                    Primeiro susto: o barco. Não é um barco. É um bote! E bem pequeno. Cabem cinco pessoas nos bancos duros. Somos oito. Segundo susto: não temos bóia, nem colete. Entramos assim mesmo, apertamo-nos nos bancos duros. O namorado da italiana - um negão alto magrelo e bonito - não tem lugar nos assentos. Ele vai sentado na proa! Terceiro susto: o bote anda e empina. Entendi porque o negão vai na proa... é pra não empinar demais!

                    É assim vamos, passados os sustos, vamos nos segurando, porque a cada marola, o bote empina, depois cai, dando um tapa na água e um tranco na nossa bunda. Quando a onda é maior, o bote empina mais, o tapa também é maior e o tranco na bunda é enorme! E o negão vai rebolando na proa. Acho que ele iria lá, memo que tivesse lugar, porque se não fosse ele... não  sei o que seria... Ainda bem que tenho um anjo da guarda japonês!

                     Relaxei. Que lindo! Navegamos perto da costa, vamos vendo as praias, cada uma mais
bonita do que a outra. Algumas com coqueiros, outras com grandes flamboyants floridos, todas lindas. Pequenas ilhas de pedras, penhascos enormes com cavernas de erosão, onde batem as ondas...
                     O sol, o vento na cara, os respingos de água, com seus pequenos arco íris, tudo tão perfeito... a sensação de liberdade... dá vontade de sair voando!

                      Paramos numa praia que fica num parque com um gramado bem grande e quiosques para piquenique. Colocamos nossas coisas no quiosque, e fomos pra água. Apareceram algumas crianças vincentianas, e ficamos brincando com elas. São lindas! Pele bem preta, olhos amendoados, com cílios enormes, sorriso muito branco. Meninas com trancinhas e meninos carequinhas. Todos lindinhos. Bundinha arrebitada e rebolante.
                       Depois comemos os sanduíches e fizemos uma coisa proibida. Tomamos cerveja! Parece que tudo o que é proibido é mais gostoso não? A cerveja estava ótima!
                      Nadhia e eu ficamos observando os vincentianos. Em cada quiosque, havia um grupo fazendo churrasco e... sopa! O pessoal do quiosque vizinho nos ofereceu um copo de sopa. Era de espinafre! Imaginem tomar sopa de espinafre na praia!
                   Aí os vendedores do barzinho da praia puseram um som altíssimo e as pessoas dos quiosques vieram dançar na sombra de uma árvore. Dançam muito, rebolam muito, tem o ritmo no sangue! Foi um show!
                    A volta foi mais tranquila, já sabíamos como era, não teve sustos. Logo depois que chegamos, choveu.

                     Você já pode dizer eu li na tela da
                                                                                Eulina

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